Na habitual conferência de imprensa sobre a pandemia de COVID-19 em Portugal, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que a DGS “elencou uma série de parâmetros que ainda precisa de conhecer” e aguarda que os promotores os façam chegar à entidade que vai avaliar as condições sanitárias do evento.

“Os trabalhos de preparação são de rigor e minucia e implicam, da parte das várias estruturas envolvidas, uma ampla conversação. A DGS elencou uma série de parâmetros que precisa de conhecer para se poder pronunciar”, explicou Graça Freitas.

A responsável da DGS adiantou que os procedimentos habituais para a organização de um evento ou de vários, é pedir aos promotores para entregarem um plano de contigência, um plano de utilização do espaço, os circuitos, para que sejam analisados e depois aplicadas as normas em vigor na pandemia.

“Pedimos um plano de contingência para o evento e que nos descreva com rigor determinadas características que podem ser muito importantes. É nessa fase que nós estamos, isto é, estamos a pedir aos interlocutores documentos técnicos que nos permitam apreciar de uma forma objetiva como é que está previsto que o evento decorra”.

O PCP já anunciou que vai limitar a entrada na Festa do "Avante!" a um terço da capacidade total, ou seja, para cerca de 33 mil pessoas, em virtude do contexto de pandemia de COVID-19.

O espaço de 30 hectares das Quinta da Atalaia e do Cabo da Marinha, na Amora (Seixal), vai assim proporcionar cerca de nove m2 para cada militante ou visitante, entre 4 e 6 de setembro.

Em recente comunicado, os comunistas garantem “toda a responsabilidade” e “condições” para o “usufruto em tranquilidade e segurança”.

Os responsáveis do PCP sublinham a adoção de medidas excecionais como a “disponibilização de materiais de higienização, do adequado funcionamento de espaços de restauração ou de regras de distanciamento físico nas diversas atividades (incluindo a criação de assistentes de plateia)”, além do uso obrigatório de máscaras.