A caminho dos
Óscares 2017
Hollywood fervilha a pensar nos próximos Óscares, mas há uma estrela que não está pelos ajustes: Samuel L. Jackson.
Durante um discurso no Festival no Dubai na quinta-feira à noite, onde recebeu um prémio pela carreira, e que agora chegou ao site The Wrap, o ator criticou todas as políticas que estão por detrás desta temporada.
"O que acontece nesta época do ano em Hollywood é muito interessante. Os filmes que eles escolhem dizer que são incríveis e muito bons, tipo "Manchester by the Sea" — 'Oh, meu deus, tens de vê-lo, é um filme espantoso!', suponho que é — para alguém. Não é um filme inclusivo, percebem o que quero dizer? E tenho a certeza que "Moonlight" vai ser encarado da mesma forma. Vão dizer "Bem, é um filme com negros. Onde estão os brancos?" Vamos dizer a mesma coisa sobre "Manchester by the Sea".
"Manchester by the Sea" é um filme onde um homem (Casey Affleck) fica com a custódia do sobrinho (Lucas Hedges), após uma tragédia, apesar de ter a sua própria família destruída. Já "Moonlight" conta a história de um homossexual negro, desde a infância numa zona complicada de Miami até à idade adulta (interpretado por Alex Hibbert, Ashton Sanders e Trevante Rhodes.
Mas Samuel L. Jackson também arrasou os filmes que acredita terem sido feitos apenas para comover os que votam nos Óscares, dando como exemplo "Beleza Colateral" com Will Smith.
"Existem todos estes filmes lançados a pensar nos Óscares. No outro dia, estava a ver o trailer deste filme do Will Smith e a pensar "A sério? É mais um daqueles "Oh, meu deus, a vida é tão maravilhosa, arranjem tempo para cheirar as rosas".
Trailer "Beleza Colateral".
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