Margaret Thatcher, a antiga Primeiro-Ministro, agora octogenária, está a tomar o pequeno-almoço na sua casa de Chester Square, em Londres. Apesar do seu marido, Denis, ter falecido há já alguns anos, a sua decisão de se ver livre finalmente do seu guarda-roupa desencadeou uma sucessão de memórias. Na realidade, quando ela se prepara para mais um dia, Denis aparece-lhe tão real como quando estava vivo – leal, adorável, travesso. O staff de Margaret expressa a sua preocupação a Carol Thatcher sobre a aparente confusão da sua mãe entre passado e presente. A preocupação torna-se mais forte quando, num jantar que oferece essa noite, Margaret recebe bem os seus convidados mas é depois distraída pelas memórias do jantar em que conheceu Denis pela primeira vez, 60 anos antes. Depois do jantar terminar, Margaret retira-se para o seu quarto, mas não consegue dormir. Levanta-se e põe-se a ver alguns filmes caseiros onde vê claramente os sacrifícios que fez na sua vida privada em proveito da sua carreira. No dia a seguir ao jantar, Carol persuade a sua mãe a ir a um médico. Margaret mantém que não há nada de errado com ela. Mas não revela ao medico nada sobre as suas vívidas memórias dos momentos chave da sua vida que a estão a impedir de dormir. De regresso a Chester Square, Margaret luta contra a crescente presença das suas memórias. Empacota todos os pertences de Denis e declara a sua independência – é claro que continuará a ter memórias mas também tem uma vida no presente – uma vida mais modesta que antes, mas mesmo assim uma vida que vale a pena viver.