Segundo filme de James B. Harris, oito anos depois do primeiro e nove antes do terceiro deste ex-importador-exportador de filmes e produtor de Stanley Kubrick do período norte-americano, que muito espaçadamente vai realizando a sua escassa filmografia formada posteriormente em thrillers e policiais. Mas, neste misterioso filme de charme venenoso, onde prima o fantástico de cariz onírico sem qualquer tipo de espectacularidade ou efeitos especiais tão caros ao género, desenrola-se uma estranha história de amor tendo como matriz a história da Bela Adormecida. Metáfora circular sobre o amor e os seus jogos, o sonho, o desejo, a submissão, a traição, o fracasso, o despertar para a realidade como o tempo de um filme. Como uma patética ilusão de feira de atracções.