Um filme de Andreas Fontana
Argentina, 1980. O banqueiro suíço Yvan de Wiel chega de Genebra com a mulher, Ines, após o desaparecimento súbito e sem deixar rasto do seu sócio. Thriller político sobre as relações perigosas da banca internacional com a ditadura militar argentina, Azor (que na gíria bancária quer dizer “tem cuidado com o que dizes”) é um filme em permanente suspense sobre os anos de chumbo daquele país. Num clima sufocante (a fazer-nos lembrar o cinema de Lucrecia Martel), onde se desconfia de cada gesto e de cada sorriso, onde a traição e a denúncia espreitam atrás de cada porta, ao virar de cada esquina.