A invenção de um país chamado Brasil começa em 1500, em Portugal, quando o talentoso pintor Diogo Álvares é contratado por Dom Jayme, o cartógrafo do rei, para ilustrar o precioso documento que lhe é roubado pela sedutora cortesã francesa Isabelle. Como punição, Diogo é deportado na caravela comandada por Vasco de Athayde. A caravela de Vasco de Athayde naufraga, mas Diogo consegue chegar às costas brasileiras onde conhece a bela índia Paraguaçu. O romance entre o descobridor e a nativa logo ganha um novo e vigoroso ingrediente: Moema, a irmã caçula de Paraguaçu. O primeiro triângulo amoroso da história do Brasil vive em perfeita paz, com a aprovação do pai das moças, o cacique Itaparica, chefe dos índios tupinambás, que revela várias características do folclórico perfil do brasileiro: o cacique é preguiçoso, malandro e, principalmente, muito engraçado. Mas o paraíso tem o seu preço e logo Diogo descobre que está prestes a virar refeição de toda a tribo. Numa tentativa de fuga, é perseguido pelos tupinambás e, no instante em que se vê completamente acuado, dá um tiro acidental. É o suficiente para conquistar o respeito da tribo e ganhar o apelido de Caramuru, o Filho do Trovão.