Em 1960, o cubano Alberto “Korda” Díaz fotografou Ernesto “Che” Guevara durante uma missa fúnebre. Com os acontecimentos de 1968, este retrato enigmático tornou-se um símbolo internacional de protesto e rebelião, espalhando-se pela Europa e pela América Latina. Nas últimas décadas, a imagem viajou mais uma vez pelo mundo das mais formas, acabando por ser integrada pelo capitalismo, contra o qual "Che" sempre se afirmou. Hoje está presente nos mais diversos produtos e objectos, de garrafas de cerveja até bikinis, sendo considerada a imagem mais reproduzida da história da fotografia. O filme investiga o percurso da imagem desde o estúdio do fotógrafo cubano até as ruas de todo o mundo e o modo como se tornou um símbolo de inúmeros anseios por mudança.