Como o pequeno vagabundo de Chaplin, o protagonista, um homem chamado Koistinen, procura no duro mundo uma pequena brecha pela qual possa rastejar. No entanto, tanto os seus semelhantes como o aparato da sociedade sem rosto fazem questão de esmagar as suas modestas esperanças, uma após outra. Elementos criminosos exploram a sua ânsia por amor e a sua posição de guarda nocturno num roubo que executam, deixando Koistinen frente às consequências. Tudo isto é feito com a ajuda da mulher mais apelativa desde “All About Eve” de Joseph L. Mankiewicz (1950). E eis como Koistinen é privado do seu emprego, da sua liberdade e dos seus sonhos. Felizmente para o nosso protagonista que o autor do filme tem a reputação de ser um velho de coração mole, portanto podemos assumir que há uma centelha de esperança iluminando a cena final.