Esta é a história do Feio e da sua 'mãe…', Ratso. Na realidade, é assim que Feio o trata mas ele é efectivamente o seu ‘pai’. Bom, na verdade, Ratso também não é bem o seu pai. Explicando melhor, o coitado do rato, por mero acaso, estava no local, quando o pequeno Feio ‘saiu da casca’. E nesse momento, sentiu-se forçado a carregar essa responsabilidade. Mas também, que tipo de ‘pai’ seria ele se recusasse ser a ‘mãe’ do seu próprio filho? Confuso? Bem, o Ratso também. A partir daí, a vida de Ratso, que já era bastante atribulada, tornou-se um carrossel imparável. Para além de ter que fugir de um gang maldoso de ratos da cidade, estar rodeado de aves hostis no campo inospitaleiro, sem falar do seu parente próximo, um gato, ventríloquo, que recebe ordens de seu próprio fantoche, ainda tem que educar um filho, Feio… A vida não é fácil, dizem. Mas um rato independente que tenha que criar um Patinho Feio pode comprovar isso.