No coro de um colégio católico para raparigas, a voz de Celia não deverá ser ouvida. Mas a sua aceitação muda das doutrinas conservadoras de um ambiente absolutamente desprovido de cor e individualidade é abalada pela chegada de uma nova colega, Brisa. Encontrando-se no limiar da adolescência, Celia descobre uma sede de viver em toda a sua glória multifacetada. Rapidamente se desenvolve um laço entre as duas raparigas, e juntas mobilizam-se contra as figuras de autoridade e as suas estritas normas. Através de pequenos actos de rebelião, Celia encontra a coragem para expressar a sua desconfiança crescente no sistema de valores que governa o mundo em que se insere na Espanha da década de 1990, à medida que começam a surgir questões acerca da sua própria família – um tópico sobre o qual a sua mãe sempre se manteve em silêncio.