Objecto de enorme polémica na altura, «Sou Curiosa - Um Filme Amarelo» (1967) é um importante documento para caracterizar a sociedade sueca durante a década de 60, um período marcado pela revolução sexual no país.
Enquanto está a fazer um filme, a jovem Lena, mantém uma relação com o realizador do seu filme, Vilgot Sjöman, que se interpreta a si próprio. Lena é uma jovem activista, constantemente à procura de novas experiências e descobertas. Nesta busca incessante, Lena inicia um processo de descoberta sexual e de compreensão das questões políticas e sociais da Suécia na época. Quando foi lançado, foi objecto de grande controvérsia e chegou mesmo a ser proibido na Noruega. Nos Estados Unidos, o filme foi alvo de uma acesa batalha judicial, objecto de censura e proibido em várias cidades.