Nada no passado de Loïe Fuller, uma jovem do interior americano, fazia prever que ela se tornaria num ícone da Belle Epoque, muito menos uma bailarina da Ópera de Paris. Sob metros de seda, os braços alongados por hastes de madeira, Loïe deslumbra a capital francesa com Serpentine, a sua dança revolucionaria, tornando-se um ícone para uma geração que cai a seus pés: de Toulouse-Lautrec, aos irmãos Lumière, passando por Rodin. O seu encontro com Isadora Duncan - a jovem prodígio, com fome de glória – vai, no entanto, levar à queda desta estrela do início do século XX.