De etapa em etapa de vida, “A Rapariga e a Aranha” mostra como as memórias persistem.
Lisa está em mudanças e Mara fica para trás. Entre deslocações de caixas, paredes pintadas e mobília erguida, transformar a casa em lar leva ao ressurgimento de memórias antigas. Saudades e anseios enchem salas, remetendo a protagonista para uma montanha-russa de emoções.
“A Rapariga e a Aranha”, da dupla de realizadores Ramon Zürcher e Silvan Zürcher, estreou no Festival de Berlim em 2021. A mudança e transição emocional estão em grande plano num filme que faz uso do trágico-cómico.