Meados do século XVIII. Agustina vive num palacete em Lisboa. É jovem, solteira, lindíssima, bem nascida e pensa por si própria. A sua paixão são as outras raparigas como ela. Para a satisfação dos impulsos do amor, não lhe restam dúvidas de que a participação da orgulhosa raça masculina é, sobre que inútil, nefasta. Isso mesmo explica ela a um grupo de encantadoras amigas, enquanto se disfarça de homem para assim comparecer no baile dos assinantes da ópera e seduzir meninas. Quem não está pelos ajustes é o jovem Franville, perdido que está de violenta paixão pela esquiva Agustina.