1766... Há já dois anos que um ser monstruoso aterroriza a região de Gévaudan, atacando de preferência mulheres e crianças. Fala-se num lobo de tamanho descomunal, num dragão ou mesmo no diabo. Toda a França, incluindo a corte de Luís XV, tem os olhos postos nesses crimes inexplicáveis. O Chevalier Grégoire de Fronsac, mandatado pelo rei, chega a Gévaudan numa noite de Outono. A sua missão é dar caça a essa hidra feroz. Espirituoso, frívolo e racional, o jovem nobre faz-se acompanhar do taciturno Mani, um índio Mohawk trazido da Nova-França (Canadá) durante a guerra dos sete anos. Instalam-se os dois em casa do velho Marquês d’Apcher, cujo neto, Thomas, lhes passa a servir de guia quer nas buscas quer nos salões. À medida que os ataques da fera se multiplicam, favorecidos pela chegada do Inverno, Fronsac confronta-se com a animosidade dos mais influentes da região. O rei, descontente com a falta de resultados das numerosas batidas, envia o seu couteiro-mor Antoine de Beauterne. Mal chega a Gévaudan, este último abate um lobo, vangloriando-se de ter dado cabo da besta assassina. Fronsac vê-se obrigado a participar nesta farsa antes de regressar a Paris. Contrariando a vontade do rei, que o proibira de voltar a Gévaudan, o cavaleiro decide responder ao apelo de Thomas d’Apcher que lhe pede para organizar uma última caçada.