Um filme de André Gil Mata
Norte de Portugal. Uma casa de azulejos verdes, um jardim, uma magnólia. Quartos cheios de objectos de vidas passadas aqui. Traços do tempo, gestos e afectos. Aqui Alzira nasceu, viveu e morreu; aqui foi filha, mãe e avó; aqui brincou em criança, aprendeu piano, e dedicou-se a um marido austero. Viveu todos estes anos com Beatriz, a empregada, ao ponto de hoje já não a suportar. Na noite da sua vida, Alzira, libertada pela morte do marido, toma pela primeira vez uma decisão que só a ela pertence.