Totó

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Antonio Cotroneo, um homem por volta dos 50 anos, a quem todos na sua cidade natal calabresa chamam Totó, vive, já há décadas, num exílio voluntário. Casado entretanto com uma cidadã austríaca e pai de quatro filhos, Totó, que na realidade é pol

Antonio Cotroneo, um homem por volta dos 50 anos, a quem todos na sua cidade natal calabresa chamam Totó, vive, já há décadas, num exílio voluntário. Casado entretanto com uma cidadã austríaca e pai de quatro filhos, Totó, que na realidade é politólogo, ganha a sua vida como segurança no Wiener Konzerthaus, uma famosa casa de espectáculos da capital austríaca. No entanto, esses dados biográficos são marginais para o retrato filmado que o realizador Peter Schreiner compõe do indivíduo Totó. O filme é visto mais como um recipiente para os pensamentos e estados de espírito do protagonista. Schreiner acompanha com a câmara de filmar Totó no seu deambular pelos sítios e lugares da sua antiga pátria. Totó vagueia pelos becos e vielas, conversa com o último pescador de Tropea e com Melo, o seu amigo de juventude, já completamente desdentado. No entanto, as reacções das pessoas revelam que Totó, que insiste em que os turistas nunca serão capazes de compreender a sua pitoresca cidade, se tornou, também ele próprio, com o decorrer dos anos, num estranho.

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