Um filme produzido por Joaquim Phoenix
Na vastidão do mundo vivo, partilhamos o nosso planeta com biliões dos chamados animais de quinta. Contudo, nas sociedades industrializadas, somos amiúde condicionados para os considerar animais sem senciência, meros recursos passivos. Enquanto em Aquarela, o seu filme anterior, Victor Kossakovsky nos chamava a atenção para a fragilidade do domínio humano sobre o planeta, em GUNDA, o realizador propõe-nos um universo moral radicalmente recalibrado, onde encontros com uma mãe porca (a epónima Gunda), duas vacas astuciosas e uma galinha perneta e exuberante nos recordam o valor inerente da vida de todos os seres.
Hugo Gomes | Ler crítica |