Do aclamado realizador Christopher Nolan (“Memento,” “Batman – O Início”) chega-nos agora um thriller tecido com o material de que se fazem as ilusões. A história desenrola-se em Londres, na época vertiginosa da viragem do século. Numa altura em que os mágicos são verdadeiros ídolos, dois jovens mágicos começam a desbravar o seu caminho para a fama. Robert Angier (HUGH JACKMAN) é sofisticado, tem o dom do espectáculo, ao passo que Alfred Borden (CHRISTIAN BALE), menos elaborado, é o génio criador a quem falta o glamour na apresentação dos seus truques de magia. Começam por ser admiradores e colaboradores mútuos. Mas quando o seu principal truque corre mal, tornam-se inimigos mortais, tendo cada um deles por único desejo o fim do outro. A sua terrível concorrência vai-se tornando mais feroz truque após truque, espectáculo após espectáculo, até deixar de ter qualquer tipo de limites. Num momento em que o equilíbrio das vidas de todos os que os rodeiam é cada vez mais ténue, chegam a recorrer aos novos poderes do brilhante cientista Nikola Tesla. Por entre choques e revelações, o filme mostra um mundo fascinante, onde são postos em causa os limites mas obscuros da fé, da confiança e do possível.