Desde o passado dia 27 agosto e até 4 de setembro, o Black Rock Desert, no estado americano de Nevada, nos Estados Unidos, recebe o Burning Man, um dos festivais mais alternativos e selvagens do mundo. O evento realiza-se desde 1986 e acolhe, em média, 70 mil pessoas em cada edição - este ano não é excepção.

Durante uma semana, centenas de artistas animam os milhares de festivaleiros que ficam longe da realidade - no meio do deserto, é construída uma espécie de cidade com palcos, instalações artísticas, parque de campismo, igrejas, restaurantes, retiros espirituais e parques com divertimentos. "Burning Man não é o um festival habitual. É uma cidade em que quase tudo o que acontece é criado inteiramente pelos seus cidadãos, que são participantes ativos na experiência", explica a organização.

O preço dos bilhetes para o festival é muito superior à média e pode ir dos 425 dólares aos dez mil. Mas dentro do Burning Man o público não têm de gastar dinheiro - aliás, moedas, notas e cartões de crédito ficam à porta porque tudo é pago com amor e carinho.

Este ano, o festival tem como "tema de arte o ritual radical". "Em 2017, convidamos os participantes a criar rituais interativos, procissões, imagens elaboradas, santuários, ícones, templos e visões", explica a organização do festival.

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