“Este é o oitavo festival. Já é um evento com referências e referenciado e que tem um simbolismo. O objetivo é homenagear esta figura ímpar da música portuguesa [Zeca Afonso], muito valorizada na freguesia de Malpica do Tejo”, afirmou o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

O autarca falava esta semana no salão Nobre dos Paços do Concelho de Castelo Branco, numa conferência de imprensa, para apresentação do programa do 8º Festival José Afonso.

A grande novidade deste evento é a alteração da data de realização para 11 de junho, uma vez que o festival costumava decorrer no 1.º de Maio.

“Entendemos que devíamos separar o festival das celebrações do 1.º de Maio. A ideia é separar claramente as comemorações do Dia do Trabalhador do Festival José Afonso que pela sua relevância merece um dia dedicado e o escolhido foi o 11 de junho”, sustentou.

Leopoldo Rodrigues realçou ainda a ligação do cantor e compositor português Zeca Afonso com a freguesia de Malpica do Tejo, onde, nos anos de 1960 do século passado, recolheu inúmeras peças e repertório do cancioneiro da Beira Baixa, como o tema Maria Faia, que eternizou.

Já o presidente da Junta de Freguesia de Malpica do Tejo, Jorge Diogo, explicou que o programa do festival está muito direcionado para um grupo de artistas que fazem parte da Associação José Afonso.

O evento, que tem lugar no Jardim do Olival, à entrada de Malpica do Tejo, conta nesta edição com a apresentação do livro “José Afonso – Todas as Canções” e também com uma homenagem a José Juvenal, que morreu no final de 2021 e que estava ligado, desde a primeira hora, ao Festival José Afonso.

Além de vários artistas ligados, de alguma forma à pessoa e música de Zeca Afonso, participam ainda neste festival os UHF e as Cantadeiras de Malpica do Tejo.