A curta-metragem «Os Putos», de François Truffaut, marcou a estreia no cinema de
Bernadette Lafont em 1957, e logo num dos filmes que prenunciava o movimento da Nouvelle Vague francesa, que explodiria logo a seguir. Desde então, Lafont trabalhou com os mais diversos realizadores, como
Claude Chabrol,
Louis Malle,
Constantin Costa-Gavras ou Jean Eustache. A atriz foi internada a 22 de julho com uma crise cardíaca e viria a falecer a 25.
Lafont tornou-se um dos grandes símbolos da Nouvelle Vague graças aos filmes
«Um Vinho Difícil» (1957) e «As Boas Mulheres» (1960), ambos de Chabrol, bem como «Uma Bela Rapariga», também de Truffaut, e ainda o seminal «A Mãe e a Puta» (1973), de
Jean Eustache.
A partir daí nunca parou de trabalhar em todo o tipo de fitas. Destaque para o grande sucesso de «A Noiva do Pirata» (1969), de Nelly Kaplan, en 1969, «L'Effrontée» (1985), de
Claude Miller, que lhe valeu o César de Melhor Atriz Secundária, e
«Genealogias de Um Crime» (1997), de
Raúl Ruiz e co-produzido por Paulo Branco.
Recentemente, vimo-la no filme
«O Verão do Skylab», de
Julie Delpy, e no inesquecível papel principal de
«Nome de Código: Paulette», de
Jérôme Enrico. A sua próxima película seria «Attila Marcel», a estreia no cinema de imagem real de
Sylvain Chomet (
«O Mágico»).
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