Após redescobrir o valor subvalorizado da trilogia, a expectativa era elevada. Infelizmente, o novo capítulo ignora por completo a coesão, maturidade e impacto emocional que tornaram os filmes de Leigh Janiak memoráveis, optando por uma abordagem genérica e desconetada.
"Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final" chega aos cinemas em tom de despedida para a equipa liderada por Ethan Hunt. A liderar desde 1996, Tom Cruise esteve no centro de sequências de ação incríveis que estão entre as melhores da história do cinema.
Contra todas as expectativas e polémicas que habitualmente envolvem os novas versões em imagem real da Disney, o realizador entrega uma nova versão que preserva a ternura, o humor e a essência familiar do clássico de 2002. Um filme imperfeito, mas de coração cheio.
Guy Ritchie regressa ao género de aventura com uma obra vibrante, repleta de carisma e energia, contando com um elenco extraordinário. A tal ponto que deixa a pergunta: como é que acaba relegada para o streaming, longe da grandiosidade do grande ecrã?
Antes de chegar aos cinemas "Missão: Impossível - O Ajuste de Contas Final", o oitavo e talvez último capítulo, ordenamos todos os filmes, sempre com Tom Cruise no centro da ação, como ator, produtor e mentor de uma das sagas mais duradouras de Hollywood, inspirada pela série de TV da década de 1960
Após quase três décadas de acrobacias impossíveis, chega o capítulo que pretende encerrar (?) uma das sagas mais consistentes e revolucionárias do cinema de ação. Mesmo não atingindo as alturas de "Fallout", oferece uma despedida sentida e tecnicamente arrebatadora.
Filme é uma exploração visual e emocional da depressão e do vazio da fama que se perde rapidamente em pretensões artísticas, estruturas confusas e uma narrativa desorientada sem impacto emocional ou temático. Um caso de estilo em excesso e substância em falta.
O festival já viu "Two prosecutors", de Sergei Loznitsa, e "Sound of Falling", de Mascha Schilinski, primeiros filmes da mostra competitiva na corrida à Palma de Ouro.