«Devido à incerteza contínua que envolve o futuro da MGM e ao falhanço em concretizar a venda do estúdio, nós suspendemos o desenvolvimento de
«Bond 23» indefinidamente. Não sabemos quando o desenvolvimento irá ser retomado e não temos data para a estreia de «Bond 23»».
Foi este o comunicado acabado divulgar por Michael G Wilson e Barbara Broccoli, os responsáveis pelos destinos da saga cinematográfica de James Bond.
A 23ª película oficial da saga 007 seria a terceira com
Daniel Craig no papel principal e contava com
Sam Mendes na cadeira do realizador. O cineasta estava já a trabalhar no argumento, da autoria de
Peter Morgan («A Rainha») e dos habituais escribas da série,
Neal Purvis e
Robert Wade, mas, como o realizador nunca chegou a assinar contrato, a sua participação no futuro filme fica agora interrogada. A estreia prevista para 2011 ou 2012, para celebrar os 50 anos da série no cinema, é agora altamente improvável.
A
MGM tem uma dívida de 3,7 mil milhões de dólares e segundo o
«Los Angeles Times», os credores deverão optar pela venda da companhia ou então por uma reestruturação com infusão de capital que lhe permita manter a sua unidade e não entrar na bancarrota. Neste último sentido, entre as várias propostas em cima de mesa, estão a dos irmãos
Ridley e Tony Scott, que já terão apresentado um plano de reabilitação do mítico estúdio, fundado em 1924.
De qualquer forma, a decisão dos produtores da série Bond parece apontar para um desfecho pouco feliz para a
MGM, outrora o mais importante estúdio de Hollywood. Quanto a
007, uma das séries mais lucrativas da história do cinema, é óbvio para todos que o fim não está à porta, mas tudo indica que os fãs não irão celebrar numa sala de cinema o cinquentenário da versão fílmica da série de
Ian Fleming, iniciada em 1962 com
«007 – Agente Secreto», protagonizado por
Sean Connery.
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