A lista é interminável. Listar todos os filmes da história do cinema com a presença de um pai é uma tarefa quase impossível. Pais casados, solteiros, divorciados, viúvos, homossexuais, rejeitados…há perfis de pais para todos os gostos.
Olhamos para alguns dos filmes que mais ficaram na memória dos espectadores mas também para as relações entre pai e filho mais invulgares do cinema.
«Meu Pai» (1989)
Um ataque cardíaco sofrido pela sua mãe reaproxima John Tremont (
Ted Danson) do seu pai, Jake (
Jack Lemmon). Enquanto a mãe recupera no hospital, o tempo que o filho passa a cuidar do pai acaba por se revelar uma nova oportunidade para a relação dos dois. E há ainda um terceiro vértice, o filho de John, interpretado por um muito jovem
Ethan Hawke.
«Era Uma Vez Um Rapaz» (2002)
Hugh Grant é um solteirão de 36 anos, com muito tempo livre e sem filhos, que decide participar em reuniões de pais solteiros para conseguir fáceis encontros amorosos. Apesar de nunca ter tido um filho, no seu caminho vai cruzar-se Marcus, um rapaz de 12 anos, vítima de bullying, que tem de conviver com uma mãe suicida.
«Três Homens e um bebé» (1987)
O remake do filme francês «Três Homens e Um Berço» coloca
Steve Guttenberg,
Ted Danson e
Tom Selleck no papel de três amigos que se vêem obrigados a tomar conta de um bebé deixado por uma das suas namoradas.
Leonard Nimoy, o Capitão Spock de
«Caminho das Estrelas», realiza.
«O Rei Leão» (1994)
Um clássico da Disney sobre o ciclo da vida que coloca uma cria de leão numa jornada em busca da sua identidade como rei. Depois da morte do seu pai, que acredita ter provocado, Simba nunca perde o contacto com o seu espírito, que o ajuda na sua viagem até à meta para que está destinado.
«Mamma Mia» (2008)
Do musical de palco para o grande ecrã, este festim da discografia dos Abba pôs muitos portugueses a cantar no cinema.
Amanda Seyfried é Sophie, uma rapariga que sempre viveu com a sua mãe (
Meryl Streep) e que desconhece a identidade do seu verdadeiro pai. Para o seu casamento convida os três homens que lhe podem ter dado a vida (
Pierce Brosnan,
Stellan Skarsgard e
Colin Firth), na tentativa de descobrir qual deles é o seu verdadeiro pai.
«O Dia dos Pais» (1997)
Ivan Reitman dirige
Robin Williams e
Billy Crystal numa comédia em que os dois protagonistas são enganados por uma mulher que os leva a crer serem pais do seu filho desaparecido e lhes pede ajuda para o encontrar.
«Sintonia de Amor» (1993)
Um pai (
Tom Hanks), recentemente enviuvado, é pressionado pelo filho para encontrar uma nova mulher. Uma noite, o pequeno Jonah liga para um conhecido programa de rádio de Seattle e coloca o seu pai a falar ao telefone, falando sobre a ausência da sua falecida esposa. O país ouve e
Meg Ryan também...
«O Grande Peixe» (2003)
Uma fábula bem ao jeito de
Tim Burton sobre um homem com o dom (e uma imaginação extrema) para contar histórias, interpretado por
Albert Finney, que, no seu leito de morte, vê o seu filho afastado (
Billy Crudup) tentar uma reaproximação. A vida do protagonista é então colocada em retrospectiva através das histórias que recorda junto do filho.
«Indiana Jones e a Grande Cruzada» (1989)
É o terceiro filme da saga do aventureiro de chicote (
Harrison Ford) e introduz a personagem de seu pai, no corpo de
Sean Connery. Uma relação problemática entre pai e filho mas também uma das mais másculas da história do cinema.
«Guerra das Estrelas» (Saga)
Por detrás de todos os efeitos especiais e de todas as batalhas da saga dirigida por
George Lucas está a história de um pai e de dois filhos. A de Anakin Skywalker, ou Darth Vader, e a dos gémeos Leia e Luke, dados à luz pela rainha Amidala. É, sem dúvida, uma das conflituosas relações entre um pai e um filho no cinema.
«À Procura de Nemo» (2003)
A busca de um pai por um filho desaparecido num mundo desconhecido. A descrição é simplista mas explica o cerne da narrativa deste filme da Pixar sobre um peixe-palhaço com uma barbatana defeituosa que é “pescado” do mar por um mergulhador e levado para um aquário de um dentista australiano.
Kramer Contra Kramer (1979)
No final dos anos 70, esta história de um pai que se divorcia da mulher e se vê obrigado a educar o filho sozinho conquistou a admiração do mundo, e levou para casa nada menos que cinco Óscares: Melhor Filme, Melhor Realizador (
Robert Benton), Melhor Actor (
Dustin Hoffman), Melhor Actriz Secundária (
Meryl Streep) e Melhor Argumento Adaptado (também de Benton).
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