O ator e produtor Christo Jivkov faleceu na sexta-feira, 31 de março, em Los Angeles, após uma prolongada luta contra o cancro, avançou a imprensa internacional. Tinha 48 anos.
Nascido a 18 de fevereiro de 1975 na Bulgária, terminou os estudos na Academia Nacional de Teatro e Artes Cinematográficas do seu país e foi escolhido para ser o líder militar João de Médici, o protagonista de "A Profissão das Armas" (2001), o filme de Ermanno Olmi que venceu nove prémios David di Donatello (o equivalente aos Óscares na Itália).
O filme lançou uma carreira regular no cinema e televisão de Itália até 2019, de que se destacam por exemplo "In memoria di me" (2007), de Saverio Costanzo; "La masseria delle allodole" (2007), dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani; "O Aniversário de David" (2009), de Marco Filiberti e onde contracenou com Maria de Medeiros; "La soluzione migliore" (2011), de Luca Mazzieri; "O Rapaz Invisível", de Gabriele Salvatores; e "Lucania" (2019), de Gigi Roccati.
Em 2014, foi premiado pela Academia de Cinema da Bulgária enquanto produtor do Melhor Filme, "Otchuzhdenie" (2013).
O seu filme de maior impacto internacional foi "A Paixão de Cristo", ao lado de Jim Caviezel, Monica Bellucci e Maia Morgenstern: era apóstolo João, o segundo papel masculino mais importante no controverso filme de Mel Gibson de 2004.
A sua participação era esperada na sequela, "A Paixão de Cristo: Ressurreição", em preparação há vários anos e cujas notícias mais recentes indicavam que começaria a produção a meio de 2023.
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