Diego Galán, figura de destaque do cinema espanhol que dirigiu o Festival de San Sebastián e assinou documentários sobre a Sétima Arte em seu país, faleceu esta segunda-feira em Madrid, aos 72 anos, anunciou a Academia de Cinema.

"Após toda uma vida 'a trabalhar à volta do cinema espanhol com críticas, livros e documentários', como o próprio reconhecia, Diego Galán faleceu eesta segunda-feira", indicou a academia em comunicado.

Também jornalista e crítico de cinema, Galán assinou vários documentários que podem ser vistos como uma radiografia do cinema espanhol, como "Con la pata quebrada" (2013), sobre a figura da mulher, ou "Manda Huevos" (2016), com o machismo na tela como tema principal.

Autor de vários livros sobre o cinema espanhol, esteve em dois períodos, entre 1986 e 1989 e entre 1995 e 2000, à frente do Festival de San Sebastián, um dos mais importantes em nível mundial, depois de Cannes, Veneza e Berlim.

"Ninguém conheceu o cinema a partir de todos os âmbitos, especialmente o cinema espanhol, como Diego Galán", apontou o presidente da Academia de Cinema espanhola, Mariano Barroso.

"Vamos sentir falta do seu rigor, a sua sabedoria e, a nível pessoal, a sua generosidade com todos nós. Até sempre e obrigado. Voe alto, querido Diego", acrescentou no comunicado.