Com exceção dos elogios à presença de Jonathan Majors como o vilão Kang, as reações a “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" não têm sido muito positivas.

Desde a chegada aos cinemas há cerca de duas semanas, houve mesmo notícias de que, com um saldo positivo de apenas 48%, era o segundo filme com críticas mais negativas no 'site' Rotten Tomatoes do Universo Cinematográfico [MCU, pela sigla original], apenas atrás de "Eternals"... que tem 47%.

A reação tépida dos fãs notou-se nas bilheteiras: após terem corrido aos cinemas e tornarem o novo filme a melhor estreia dos três onde o super-herói de Paul Rudd é protagonista, as receitas "encolheram" 69% no segundo fim de semana de exibição nos EUA, a queda mais vertiginosa na história do MCU.

Foi uma receção que surpreendeu e entristeceu o argumentista de "Quantumania".

"Para ser honesto, essas críticas apanharam-me de surpresa. Fiquei muito em baixo. Não foram boas críticas e fiquei surpreendido", disse Jeff Loveness ao The Daily Beast.
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"Estou muito orgulhoso do que escrevi para Jonathan [Majors] e Michelle Pfeiffer. Achei que era uma coisa boa, sabe? E portanto estava desanimado e muito triste com isso", acrescentou na entrevista.

Jeff Loveness diz que o seu estado de espírito melhorou depois de ir ver o filme numa sessão comercial normal, após saírem as críticas negativas, e ver o público a rir com o que estava a ver, o que se reflete no saldo muito mais positivo de 83% na audiência registada (os espectadores) do Rotten Tomatoes.

O argumentista comparou mesmo a experiência que teve na sala de cinema a um momento de "Sullivan’s Travels", um famoso filme clássico de Preston Sturges de 1941 ("A Quimera do Riso em Portugal), em que o protagonista percebe que o seu filme atingiu o que queria, mesmo que o que estavam à sua volta quisessem que ele acreditasse no contrário.