A sétima edição do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema de Lisboa decorre entre 22 de Abril e 2 de Maio, com a projecção de cerca de 274 filmes e uma presença recorde do cinema português.
O filme norte-americano «Go Get Some Rosemary», de Ben Safdie e Josh Safdie, ganhou o Grande Prémio o IndieLisboa. «Guerra Civil», de Pedro Caldas, foi o Melhor Filme Português.
Um delirante filme oriental, com duas histórias aparentemente sem ligação, uma delas com um lutador mexicano de «wrestling» e vários acontecimentos bizarros de permeio. Uma das fitas mais divertidas de todo o IndieLisboa.
Um «bromance» muito invulgar, com dois amigos que decidem provar a sua liberdade das convenções ao participaram num festival de pornografia amadora e decidirem aí ter sexo um com o outro.
Um filme argentino baseado no romance «Murphy», de Samuel Beckett, que é uma das propostas mais aliciantes da Competição internacional. O realizador é Alejo Moguillansky.
Um documentário sobre o filme maldito que o realizador Henri-Georges Clouzot nunca conseguiu terminar, da autoria de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea, que recuperaram todo o material filmado e fazem a história de um projecto inacabado.
Camané e Aldina Duarte são alguns dos participantes do novo filme de Eugène Green, filmado em Lisboa com Leonor Baldaque, Ana Moreira e Beatriz Batarda.
O novo filme de Abel Ferrara é um retrato duro e sem concessões a Nápoles, uma cidade conservadora e auto-destrutiva que o cineasta nova-iorquino capta em registo documental.
Após o sucesso mundial de «The Host - A Criatura», o sul-coreano Bong Joon-ho regressou com um «thriller» criminal, que esteve presente na secção «Un Certain Regard» do Festival de Cannes.
Um dos filmes animados mais elogiados da temporada, produzido por Tim Burton e Timur Bekmambetov, uma pequena fita de culto protagonizada por um boneco de sarapilheira num futuro devastado.
Uma sala cheia de público acolheu ontem em festa a abertura oficial da sétima edição do IndieLisboa, para celebrar o cinema independente, num certame que, este ano, dá uma atenção particular à Sétima Arte portuguesa.
Vencedor do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, a primeira e muito polémica longa-metragem de Samuel Maoz passa-se no interior de um tanque israelita e parte das memórias de juventude do cineasta durante a Guerra do Líbano.
Com o Indie Lisboa a invadir de novo a capital com o que de melhor se tem feito no cinema de autor, o SAPO foi perceber como podem afinal os jovens cineastas independentes chegar a ver os seus filmes no ecrã.
«Fantasia Lusitana», de João Canijo, e «Greenberg», de Noah Baumbach, são os filmes de abertura da sétima edição do IndieLisboa, que arranca hoje e se prolonga até 2 de Maio.
Cerca de 275 filmes, mais películas portuguesas e um orçamento sempre em crescendo são algumas das marcas da sétima da sétima edição acaba de ser divulgado.