A estreia nacional está marcada para as 21:30 de sábado, "num concelho do interior profundo, onde é raro chegar em primeira mão um trabalho com este conceito", revelou Sandra Leal, que escreveu o guião em coautoria com António Leal.

A música e o universo alegórico de Zeca Afonso vão ser postos em palco por um elenco profissional de cantores-atores, que se fazem acompanhar por músicos e alguns figurantes recrutados em Carregal do Sal.

De acordo com Sandra Leal, "as encenações dos quadros musicais vão ser auxiliadas por elementos multimédia, nomeadamente projeções e vídeos, que servem de moldura às alegorias do autor".

O espetáculo, que pretende ser intimista de forma a estar em sintonia com a simplicidade e personalidade discreta de Zeca Afonso, vai "mostrar essencialmente o músico, sem rejeitar o tempo em que viveu e a contemporaneidade da sua temática".

"Se, por um lado, o próprio nome escolhido para o projeto - Contracanto - acolhe Zeca na sua vertente de música politizada, por outro lado, e muito especialmente, pretende ilustrar o seu eco no tempo", acrescenta.

A coautora do guião sublinha que Contracanto propõe como público-alvo aquele que pretende revisitar a genialidade musical de Zeca Afonso ou simplesmente conhecê-lo muito para além dos clichés e das frases-feitas.

"Num panorama musical atual, que se acredita ser carente de referências maiores, procura-se relembrar o público em geral de um cancioneiro de inesgotável inspiração e sabedoria", sustenta.

ContraCanto tem como produtores a Fundação Lapa do Lobo e a Câmara Municipal de Carregal do Sal, tendo Carlos Martins, Ruben Madureira, Sissi Martins, Artur Marques e Joana Leal no seu elenco principal.

@Lusa

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