A programação, que arranca no próximo sábado com um Concerto de Ano Novo pela Filarmónica de Pedrógão, inclui espetáculos de música, teatro e dança que procuram “dar continuidade” à qualidade que o Virgínia “generalizou na cidade de Torres Novas e na região” e que “o tornou uma referência a nível nacional”, afirma o novo diretor artístico do teatro, Rui Sena.
O mês de janeiro levará ao Virgínia a peça “I Don’t Belong Here”, de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos (dia 17), o mais recente disco “Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa” de Luísa Sobral (dia 24) e, dia 31, o espetáculo “Mima-Fatáxa”, de João Sousa Cardoso, que tem a participação da comunidade local.
Para fevereiro, além do espetáculo da Glenn Miller Orchestra (dia 14), estão agendadas a exibição do filme de João Botelho “Os Maias” (dia 5) e dois solos da bailarina Leonor Keil ("Bits & Pieces", de Olga Roriz, e "Como é que eu vou fazer isto?", de Tânia Carvalho, dia 7).
“Cheio”, uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen, que cruza as linguagens do teatro de rua, do circo contemporâneo e da dança contemporânea (dia 21) e o concerto “Rua da Emenda”, com António Zambujo, completam a programação do mês.
A Mostra de Teatro Bons Vizinhos - com a participação de grupos de teatro de Riachos (“As Espingardas da Tia Carrar”, dia 05), da Meia Via (“Antes Que Se Perca – Também - A Memória”, dia 19) e do Virgínia (“O Medidor de Passos”, dia 26) – e o espetáculo de Martim Pedroso “As Três (Velhas) Irmãs”, a partir de Tchekov (dia 28), farão de março o “mês do teatro”, em comemoração do Dia Mundial do Teatro.
Para março estão ainda agendados os espetáculos de dança “Nostos”, de André Mesquita (dia 7), e “O Fio e a Meada”, de Marta Tomé (de 12 a 14), e, no dia 21, a apresentação do novo disco dos Diabo na Cruz.
No editorial do programa para o primeiro trimestre do ano, Rui Sena destaca ainda a importância que o Lab Criativo/Serviço Educativo do Virgínia tem na “formação de novas sensibilidades, desde o público escolar ao público em geral”, pelas diversas intervenções na comunidade, e reafirma “todo o empenho no apoio às estruturas locais, sejam de música, teatro ou dança”.
@Lusa
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