O ex-White Stripes confessou que preferia não fazer metade dos espetáculos que faz e questionou a pertinência de uma nova digressão mundial. “Diria que metade dos espetáculos que faço, preferiria não fazer. Os festivais, por exemplo. Mas tenho que fazer o melhor possível e tentar inspirar-me”, reconheceu, continuando: “É difícil quando as pessoas que organizam os festivais controlam, basicamente, a minha vida… Tenho que agendar espetáculos com base na sua oferta, os quais não posso recusar… É muito caro sair em digressão… As pessoas pensam que é assim que os músicos ganham dinheiro nos dias que correm, mas é difícil sair em digressão, independentemente da tua popularidade. Por mim, fazia apenas concertos acústicos em salas de espetáculo com lugares sentados para o resto dos meus dias”.
“Por vezes, criar coisas e nunca editá-las tem as suas vantagens”, comentou.
Quando lhe foi pedido que contasse algo que não fosse de conhecimento público, White revelou: “Eu não pertenço aqui e, na maior parte das vezes, é uma tortura tentar encontrar motivos para ficar”.
A relação com Meg White, baterista dos White Stripes, também foi abordada na sessão de perguntas e respostas, com White a negar, uma vez mais, qualquer possibilidade de reunião. “Ela não atende o telefone”, referiu o músico que, quando questionado se havia possibilidade de se reunirem, disse: “Não, isso faz parte do passado”. Confrontado com a probabilidade de os White Stripes serem introduzidos no Rock and Roll Hall Of Fame, White mostrou-se cético: “Duvido, duvido”.
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