“O Alkantara Festival – Festival Internacional de Artes Performativas volta a acontecer em Lisboa de 11 a 27 de novembro. Durante estes dias, peças de dança, teatro e performance, mas também momentos de conversa e de festa, serão lugares de partilha e descoberta, e espaço para olhar e pensar os tempos”, refere a organização, num comunicado hoje divulgado.

A edição deste ano abre com “Sun & Sea”, uma ópera-performance das lituanas Rugilė Barzdžiukaitė, Vaiva Grainytė e Lina Lapelytė, “que conquistou o público e a crítica quando, em 2019, esteve no Pavilhão Lituano da Bienal de Veneza, com curadoria de Lucia Pietroiust”.

De acordo com a organização do Alkantara Festival, “para abarcar a dimensão de ‘Sun & Sea’, foi necessária a mobilização de várias estruturas: a coprodução do Centro de Arte Moderna (CAM) – Fundação Calouste Gulbenkian, um apoio reforçado da Culturgest, que dá palco a esta peça nos dias 11 e 12 de novembro, e ainda do Teatro Municipal do Porto (04 e 05 de novembro, no Rivoli), que também acolherá esta ópera-performance que tem estado em ‘tour’ mundial desde 2020”.

Em “Sun & Sea”, apresentada pela primeira vez em 2017, em lituano e depois traduzida para inglês, “expondo os pensamentos triviais de veraneantes, as criadoras apresentam o custo dos prazeres do consumismo, como quem faz do caos algo legível”.

“Quem quiser juntar-se aos intérpretes e estender a sua toalha no areal artificial, poderá fazê-lo. Em outubro, haverá inscrições para a participação de pessoas locais em ‘Sun & Sea’, para figuração e coro”, refere a organização do festival.

Além da Culturgest, também o Centro Cultural de Belém, o Teatro Municipal São Luiz, o Teatro do Bairro Alto, o Teatro Nacional D.Maria II e o Espaço Alkantara voltam a acolher este ano o festival.

O programa completo do Alkantara Festival 2022, que tem direção artística de Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, será revelado em outubro.

O festival é organizado pela Alkantara, uma associação cultural sem fins lucrativos de utilidade pública financiada pela Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa.

Iniciado em 1993 por Mónica Lapa, na altura com o nome “Danças na Cidade”, o Alkantara voltou a ser um festival anual em 2020, com o objetivo de manter uma identidade internacional, com abertura à experimentação e cultura contemporânea.

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