Victor Vidal, distinguido por unanimidade com o Prémio Leya, tem 32 anos, é licenciado em História de Arte e professor no Rio de Janeiro, Brasil.
Sobre "Não há pássaros aqui", primeira obra de Victor Vidal, o júri sublinhou a “coerência entre a escrita correntia, tão adequada à inserção de uma história invulgar, de grande violência e de segredos escondidos na aparente banalidade do quotidiano”, afirmou Manuel Alegre.
De acordo com a organização, ao galardão apresentaram-se 907 candidatos de 14 países, tendo sido a edição mais concorrida de sempre. Portugal, Brasil, Angola e Moçambique foram os países de onde vieram mais originais.
O júri contou, nesta edição, com um novo membro, a jornalista e historiadora brasileira Josélia Aguiar, que foi curadora do Festival Literário de Paraty (2017-2018) e é autora de uma biografia de Jorge Amado, vencedora do Prémio Jabuti em 2019, e atualmente é diretora da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
O elenco de jurados mantém os nomes das anteriores edições, designadamente José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo, o escritor Nuno Júdice, a jornalista e crítica literária Isabel Lucas e a poetisa angolana Ana Paula Tavares.
O Prémio Leya foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português, sendo o prémio literário com o maior valor pecuniário para romances inéditos em língua portuguesa.
No ano passado, por unanimidade, o vencedor foi o brasileiro Celso Costa, com a obra “A arte de driblar destinos”.
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