Han Kang é finalista com o romance “The White Book”, com tradução para inglês de Deborah Smith, e László Krasznahorkai com “The World Goes On”, traduzido por John Batki, Ottilie Mulzet e George Szirtes.

Os outros quatro finalistas são a francesa Virginie Despentes, com “Vernon Subutex 1”, numa tradução para língua inglesa de Frank Wynne, o espanhol Antonio Muñoz Molina, com “Like a Fading Shadow”, numa tradução de Camilo A. Ramirez, o iraquiano Ahmed Saadawi, com “Frankenstein in Baghdad”, numa tradução de Jonathan Wright, e a polaca Olga Tokarczuk, com “Flights”, tradução de Jennifer Croft.

No comunicado, a organização do prémio destaca que a lista de finalista é “dominada por livros publicados por editoras independentes”, e refere que estão representadas quatro línguas europeias – francês, húngaro, polaco e espanhol –, e ainda a coreana e o árabe.

"Esta é uma pequena lista emblemática das muitas aventuras da ficção. Temos meditações hipnóticas, histórias estridentes, sensuais, do estado da nação, assombrosos e fantásticos contos, enigmáticos gabinetes de curiosidade e ousados atos imaginativos; tudo isto num encontro brilhante com a prosa e a tradução”, afirmou a escritora Lisa Appignanesi, presidente do júri desta edição.

O Prémio Internacional Man Booker 2018, no valor de 50 mil libras esterlinas (cerca de 57,33 mil euros), a dividir entre o autor e o tradutor, distingue as melhores obras de ficção de todo o mundo, traduzidas para língua inglesa.

Este ano, no seu total, a competição contou com traduções de dez idiomas diferentes, dos quais seis chegaram à final.

O vencedor do prémio de 2018 será anunciado a 22 de maio, em Londres.

O vencedor do Prémio Man Booker Internacional, no ano passado, foi o romance do autor israelita David Grossman “A Horse Walks Into a Bar” (“Um cavalo entra num bar”, editado em Portugal pela LeYa/Dom Quixote, numa tradução diretamente do hebraico, por Lúcia Liba Mucznik), traduzido para inglês por Jessica Cohen e publicado pela editora Jonathan Cape.