Barry Manilow, uma das estrelas do evento, cujo alinhamento incluía Bruce Springsteen, Patti Smith e Paul Simon, teve de interromper a sua atuação, enquanto os organizadores pediam ao público que se dirigisse com rapidez, mas com calma, até à saída mais próxima, devido às nuvens de tempestade que se aproximavam.
Cerca de 60.000 pessoas eram esperadas no concerto, realizado no Central Park. O furacão, com ventos máximos sustentados de 120 km/h, deve atingir terra neste domingo. “Acho que, por segurança, faz sentido. Consigo ouvir o trovão”, disse Maria Fuentes na plateia.
Muitos também estavam preocupados com a COVID-19, apesar dos requisitos de vacinação. O público maior de 12 anos teve de apresentar um comprovativo de vacinação. A máscara só foi exigida a crianças não vacinadas.
“Pelo menos todos estão vacinados” nos concertos, comentou Ilana Gomez, animada para assistir à banda do guitarrista Carlos Santana. "Música foi o que mais me fez falta" durante a pandemia, disse a jovem, 27 anos, à AFP, acrescentando que era "incrível" estar com tantas pessoas, mas que não foi "a melhor ideia" organizar um evento tão grande.
Um total de 68% dos nova-iorquinos adultos foram totalmente vacinados, embora os casos tenham subido recentemente para mais de 1.850 por dia, um aumento de 19% em duas semanas. A população não vacinada continua a enfrentar os riscos de contrair o vírus e desenvolver a forma grave da doença.
A ameaça de mau tempo acabou com o concerto deste sábado, quando meteorologistas americanos elevaram Henri à categoria de furacão. O fenómeno deve manter-se a quilómetros da cidade, mas pode causar tempestades tropicais a partir desta noite.
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