Numa nota publicada no ‘site’ da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa lembra que a escritora, que morreu na sua residência em Lisboa, aos 88 anos, “marcou leitores de todas as idades”, e refere a coleção “1001 Detetives”, de que foi uma das autoras, com Natércia Rocha e Carlos Correia, e a adaptação de Homero, “Ulisses”.
O chefe de Estado recordou que a escritora “trabalhou para televisão, tendo dirigido a programação infantil da RTP durante mais de uma década”.
“Mais discreta é a sua obra poética, iniciada em 1952, e que teve pontos altos em ‘Água-Memória’ (1960) ou ‘A Pegada do Yeti’ (1962), faceta ultrapassada, em termos de projeção, pela ‘Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa’ (1959), que coorganizou”, acrescenta.
Maria Alberta Menéres “colaborou ainda na imprensa literária e na imprensa generalista, destacando-se o trabalho de iniciação à literatura que coordenou no Diário Popular”.
A escritora Maria Alberta Menéres, de 88 anos, morreu ao final da tarde de segunda-feira, em Lisboa, na sua residência, disse à Lusa, a sua filha Eugénia de Mello e Castro.
A escritora nasceu em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, em 25 de agosto de 1930.
Autora de obras e coletâneas como "O Poema Disse ao Poema" e "O Poeta Faz-se aos Dez Anos", dirigiu, durante mais de uma década, de 1974 a 1986, o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP.
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