“A diáspora portuguesa do Renascimento ecoa com os Sete Lágrimas, que irão interpretar temas tradicionais de Timor, Macau e África, bem como canções populares desde o século XVI”, afirma em comunicado o museu.

O grupo, fundado em 1999 pelos tenores Filipe Faria e Sérgio Peixoto, tem procurado estabelecer pontes musicais entre a música antiga e a contemporaneidade.

Os Sete Lágrimas são constituídos por Filipe Faria e Sérgio Peixoto (voz), Sofia Diniz (viola da gamba), Tiago Matias (viola de mão, guitarra barroca e tiorba), Mário Franco (contrabaixo) e Rui Silva (percussão histórica).

Do alinhamento do concerto constam canções de compositores anónimos do século XVI, nacionais e macaenses, de Joaquim da Silva Calado (1848-1880), Gaspar Fernandes (1565-1629), Claude Goudimel (1514-1572), e também de Filipe Faria e Sérgio Peixoto, que compuseram sobre um texto anónimo quinhentista, “Triste vida vivyre” (contrafactum textual sobre salmo "La Terre au Seigneur").