Sobre Úria, que apresentou no ano passado o álbum “Marcha Atroz”, a SPA sustenta a atribuição do prémio ao "autor intérprete, pela criação de uma obra que já é hoje reconhecida pelo público e pela crítica”. O prémio será entregue no princípio do próximo ano.

Úria, que completa hoje 40 anos, faz parte do movimento Flor Caveira, fundado em 1999 por Tiago Guillul, e deu-se a conhecer em 2003 com o álbum “O Caminho Ferroviário Estreito”. Até à atualidade editou oito álbuns, entre eles “A Descondecoração” (2010) e “Grande Medo do Pequeno Mundo” (2013).

A par da sua carreira a solo, tem composto canções para cantores como Ana Moura, António Zambujo, Clã e Kátia Guerreiro.

Natural de Tondela, conta com uma participação no filme “O Que Há De Novo No Amor?” (2011), de Mónica Santana Baptista.

Em edições anteriores o galardão foi entregue a Capicua, Agir, D.A.M.A., Diogo Piçarra e Márcia.

O Prémio de Jornalismo Cultural, da cooperativa de autores, distinguiu este ano a jornalista Teresa Nicolau, editora de Cultura da RTP.

Teresa Nicolau, de 44 anos, apresenta atualmente o magazine televisivo “As Horas Extraordinárias”.

Em 2017, recebeu o Prémio Pró-Autor, também da SPA. Licenciada em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, Teresa Nicolau tem o curso de realizadora de cinema pela New York Film Academy e uma pós-graduação em Filosofia, com a especialização em Estética e Filosofia da Arte.

Este prémio distinguiu nas edições anteriores os jornalistas Nuno Pacheco, do Público, e Luís Caetano e João Almeida, da RTP/Antena 2.