Dezenas de trabalhadores repartem-se para a finalização dos sete palcos e de todas as estruturas que compõem o recinto, que vai acolher as 55 mil pessoas previstas para cada um dos três dias do festival, que esgotou há quase três meses.

"Estamos prontos para receber. Venham os artistas, o público e os cento e tal concertos", resumiu o promotor Álvaro Covões, em entrevista à agência Lusa, no recinto, adiantando já - ao contrário do que aconteceu em anos anteriores - a data escolhida para 2018: de 12 a 14 de julho, no mesmo Passeio Marítimo de Algés.

Por agora focam-se atenções na 11.ª edição, que conta com um aumento de orçamento, para 8,5 milhões de euros, que é canalizado para a composição do cartaz, na contratação de artistas como Foo Fighters, Depeche Mode, The XX, The Weekend, Imagine Dragons, Ryan Adams, Spoon e Fleet Foxes.

"Temos mais de cem artistas, obviamente os cabeças-de-cartaz às vezes têm muito peso, mas não só. As bandas que estão nos vários palcos acabam por ser atrativos", disse.

Por isso, o promotor pede aos espectadores que olhem para o cartaz e façam o seu próprio roteiro. "Convém a pessoa organizar-se, senão aqui dentro vai perder-se". Este ano, a organização conta receber cerca de 22 mil estrangeiros, um valor abaixo de 2016, o que significa que há mais portugueses interessados no evento.

Com uma moldura humana considerável esperada no recinto, situado entre o rio Tejo e a linha de comboio, aconselha-se as pessoas a usarem os transportes coletivos e a deixarem as mochilas em casa, porque estas poderão fazer atrasar as entradas no recinto, por razões de segurança.

"As pessoas têm de confiar nas organizações e, em último lugar, nas autoridades, que são elas que definem os níveis adequados de segurança a aplicar em cada situação (...) Uma das primeiras regras de segurança é não falar de segurança. A segurança faz parte, é uma das primeiras preocupações na organização de qualquer evento", disse.

Em ano de eleições autárquicas, Álvaro Covões está tranquilo quanto à relação com as autoridades locais, recordando que festivais como o NOS Alive "trazem notoriedade ao destino e criam riqueza", porque "o impacto nesta região é brutal".

Com cerca de cinco mil pessoas a trabalharem no festival durante os três dias, Álvaro Covões já tinha revelado anteriormente, citando um estudo, que o impacto económico do Alive na região é de 55 milhões de euros.

Além dos sete palcos, entre os quais um coreto e um espaço dedicado à comédia, o festival terá zonas de restauração, casa de banho, áreas para pessoas com mobilidade condicionada e também para grávidas.

No recinto estará instalado um hospital de campanha e um posto móvel da PSP.

É proibida a entrada de bebidas alcoólicas, caixas com comida, qualquer tipo de arma, garrafas plásticas com tampa, máquinas fotográficas ou de filmar profissionais, animais, capacetes e objetos de vidro.

O bilhete diário ou passe terá de ser trocado por um pulseira de acesso ao festival.

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