O prémio, atribuído pelos governos de Portugal e de Espanha, no valor de 75.000 euros, reconhece a obra de um criador no âmbito da arte e da cultura, que fomente a comunicação e cooperação cultural entre os dois países.

Pilar del Río é ainda distinguida pela "promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana", sustenta o júri.

"Na sua própria pessoa e na Fundação que dirige se encarna o espírito e os valores da fraternidade luso-espanhola", lê-se na nota de imprensa.

Nascida em Sevilha, em 1950, Pilar del Río foi jornalista e tradutora, em particular das obras do escritor José Saramago, com quem viveu desde os anos 1980. Atualmente preside à Fundação José Saramago.

O júri do galardão foi constituído por Ana Santos Aramburo (diretora da Biblioteca Nacional de Espanha), José Pascual Marco Martinez (diretor-geral de Política e Indústrias Culturais e do Livro) e Juan Cruz Ruiz (escritor e jornalista), pela parte espanhola, e por João Fernandes (subdiretor do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia), José Bragança de Miranda (professor universitário) e Nuno Júdice (poeta), pela parte portuguesa.

O Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura, de caráter bienal, foi criado em 2006 pelos governos de Portugal e Espanha para reconhecer o trabalho de um autor ou entidade que "tenha contribuído significativamente para o reforço dos laços entre os dois Estados e para um maior conhecimento recíproco da criação ou do pensamento".

Nas edições anteriores foram distinguidos o escritor e tradutor José Bento, o professor Perfecto Cuadrado, o arquiteto Álvaro Siza Vieira, o realizador Carlos Saura e a escritora Lídia Jorge.

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