Para esta 12.ª edição do galardão, foi decidida uma alteração no modelo de concurso, passando a distinguir inéditos ainda não publicados. Até à edição anterior, de 2019, o prémio distinguia uma obra já publicada.

O vencedor recebe o valor pecuniário de 40.000 euros e a publicação da sua narrativa em Portugal e Brasil, sendo distribuída nos restantes países de língua portuguesa.

A Fundação Círculo de Leitores, que promove o galardão, refere que a alteração “gerou um grande interesse e permitiu um claro aumento do número de participantes”.

As candidauras estiveram abertas de 8 de janeiro até 31 de maio deste ano, tendo sido recebidas “cerca de 600, maioritariamente oriundas de Portugal e do Brasil, tendo-se verificado também uma significativa participação de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe”, segundo comunicado da Fundação Círculo de Leitores.

A primeira edição do Prémio José Saramago de literatura foi em 1999, tendo sido vencedor Paulo José Miranda com o romance “Natureza Morta”.

O vencedor da anterior edição, em 2019, foi Afonso Reis Cabral com a obra “Pão de Açúcar”.

O Prémio Saramago já distinguiu 11 autores, maioritariamente de nacionalidade portuguesa – sete -, três brasileiros e um angolano, Ondjaki, em 2013, com “Os Transparentes”.

José Luís Peixoto ("Nenhum Olhar"), Adriana Lisboa ("Sinfonia em Branco"), Gonçalo M. Tavares ("Jerusalem"), Valter Hugo Mãe ("O Remorso de Baltazar Serapião"), João Tordo ("As Três Vidas"), Andréa del Fuego ("Os Malaquias"), Bruno Vieira Amaral ("As Primeiras Coisas") e Julián Fuks ("A Resistência") são os outros vencedores.