Qual o balanço da primeira noite de gala da «Operação Triunfo»?

Foi muito emocionante voltar a este palco. É ensurdecedor e é difícil trabalhar em directo num programa com este ritmo. Mas, por outro lado, é uma satisfação enorme e uma grande adrenalina. Acho que foi um grande espectáculo e os concorrentes só podem estar orgulhosos das suas prestações.

É nos directos, como nas galas da «Operação Triunfo», que se sente realizada?

A «Operação Triunfo» tem uma força assombrosa. Um formato como a OT é muito prazeiroso para um apresentador. É preciso muito concentração, há uma série de coisas que estão a acontecer e de que o espectador não se apercebe. E mesmo que se aperceba, desde que veja que é genuíno e que estamos todos a trabalhar para fazer um grande espectáculo, óptimo.
Só vejo isso como um grande trabalho de equipa e foi isso que disse a todos, mal acabou o programa.

O que mudou na Sílvia desde a última série da «Operação Triunfo»?

Estou, obviamente, diferente. Passaram-se três anos. Acho que o tempo transforma-nos e, numa expectativa optimista, espero que tenha sido para melhor.

Notou-se que comandou a gala com alguma tranquilidade...

Talvez devido à experiência. É com o trabalho e com o esforço que depois se alcança a tranquilidade. É certo que já não estava em directo há algum tempo (desde o Festival da Canção, em Abril) e se tive alguma ansiedade era pela vontade de voltar ao directo.
É em directo que me vejo a fazer televisão. Todas as outras experiências são agradáveis mas a emoção do directo é especial. E o facto de estar feliz, se calhar, manifestou-se nessa tranquilidade.

Como comenta as comparações entre a «Operação Triunfo», da RTP, e o «Ídolos», da SIC?

A «Operação Triunfo» e o «Ídolos» já noutra altura conviveram muito bem e os dois brilharam. Já estive do outro lado da barricada e agora estou deste. Acho que são dois formatos de grande qualidade que podem conviver. Haver comparações, para mim, como apresentadora, é muito pouco relevante.
Estou mais interessada em viver esta experiência. Não menosprezando as edições anteriores, julgo que a «Operação Triunfo 2010» tem um grupo muito coeso. Não há grandes discrepâncias entre concorrentes e temos fortes vozes masculinas e femininas.

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