A atriz Mireille Darc era "a mulher da minha vida" e "sem ela também posso partir", confessou a lenda do cinema francês Alain Delon após a morte aos 79 anos, na segunda-feira, da sua antiga companheira, um dos ícones do cinema francês de finais da década de 1960 e, sobretudo, da de 1970.

"Hoje em dia, prefiro ter a minha idade do que 40 anos. Não vou ter muitos anos para viver sem ela, não há muitos anos para sofrer [...] Sem ela, também posso partir", declarou o ator de 81 anos numa entrevista à revista francesa Paris Match que será publicada esta quinta-feira.

"Ela era a mulher da minha vida. Nós fomos tão felizes juntos [...] Era a minha metade. Não perguntávamos nada, completávamo-nos", acrescentou o inesquecível ator de "Rocco e os Seus Irmãos", "O Leopardo", "O Ofício de Matar" e "Borsalino".

Os dois tiveram uma relação durante 15 anos, nas décadas de 1970 e 1980, e fizeram vários filmes juntos, incluindo "Madly" (1970) e "A Morte de um Canalha" (1977).

"Digo a mim mesmo que ela não está a sofrer mais. Aqueles que sofrem são os que ficam. Sinto tanta dor. Ela merecia tanto viver...", afirmou sobre Mireille Darc, que era agora casada com o arquiteto Pascal Desprez.

O funeral da atriz, muito popular na França, acontecerá na sexta-feira em Paris.

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