Nikki Glaser foi anunciada esta quarta-feira como a anfitriã da próxima cerimónia dos Globos de Ouro, a 5 de janeiro de 2025.
Sucedendo ao agitado comediante Jo Koy, criticado por piadas grosseiras na 81.ª cerimónia a 7 de janeiro, nomeadamente sobre Taylor Swift, a comediante e atriz de 40 anos destacou-se recentemente com o seu especial "Good Clean Filth" para a HBO em 2022 e foi nomeada para os Emmys este ano por "Nikki Glaser: Someday You'll Die".
No entanto, o contacto mais mediático (e controverso) com o seu estilo provocador para o público internacional terá sido a elogiada e viral prestação no "The Roast Of Tom Brady", transmitido pela Netflix a 5 de maio.
“Nikki Glaser traz uma nova e incomparável franqueza à sua comédia e aos Globos de Ouro. O seu estilo sem remorsos faz dela uma escolha óbvia e cativante como anfitriã do evento deste ano. Temos a esperança de que este possa ser o primeiro de muitos Globos de Ouro onde a Nikki surpreenderá e encantará o nosso público da [estação] CBS, bem como a audiência à volta do mundo", destacou no comunicado oficial Jay Penske, presidente e CEO da Dick Clark Productions e Penske Media.
Após uma fase difícil, por acusações de corrupção e racismo que levaram a um boicote da indústria, os Globos de Ouro reformaram-se e conseguiram obter índices de audiência respeitáveis com a última gala de prémios para os filmes e séries, marcada pela habitual informalidade, garantindo pouco depois um contrato de cinco anos para a sua transmissão na CBS, voltando a afirmar-se como um importante palco para filmes a caminho dos Óscares.
Esta importância está presente na declaração de Nikki Glaser.
“Estou totalmente entusiasmada por ser a anfitriã dos Globo de Ouro. É uma das minhas noites favoritas na TV e agora consigo um lugar na primeira fila (na verdade, acho que tenho que apresentar no palco). Os Globos de Ouro não são apenas uma grande noite para a TV e o cinema, mas também para a comédia. É uma das poucas vezes em que a indústria não apenas permite, mas incentiva-se a si mesma a ser ridicularizada com carinho (pelo menos assim espero). (Deus, espero que sim). É um espetáculo emocionante, mas desafiante, porque é em direto, imprevisível e à frente das maiores estrelas de Hollywood (que também podem estar a embebedar-se sentadas ao lado dos seus mais recentes antigos parceiros)", partilhou.
Glaser acrescentou que "algumas das minhas piadas preferidas de todos os tempos vieram dos monólogos anteriores da abertura dos Globos, quando a Tina {Fey], a Amy [Poehler] ou o Ricky [Gervais] disseram exatamente o que todos não sabíamos que precisávamos desesperadamente de ouvir. Só espero continuar essa tradição consagrada pelo tempo (isto também pode fazer com que seja cancelada). Este é realmente um trabalho de sonho. Além disso, não preciso sentir-me mais culpada por todos os programas de TV e filmes que vi de rajada ao longo do último ano. Valeu tudo a pena".
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