Neste momento, existe «uma crise nos jovens atores americanos. Estão todos muito mais preocupados com a imagem do que em realmente interpretar o papel».

Quem o afirma é Michael Douglas, numa entrevista ao jornal britânico
The Independent.

«Está a passar-se algo com os jovens atores americanos - tanto homens como mulheres - porque os britânicos e australianos estão a apanhar-lhes muitos dos melhores papéis americanos».

A estrela sabe do que fala: em 1987, ganhou o Óscar de Melhor Ator com "Wall Street» com um papel que se confundia com a essência do homem americano como era Gordon Gekko; na sequela de 2010, «Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme», a atriz que fazia de filha era... a britânica Carey Mulligan.

Douglas avançou com o que pensa serem as razões para o que está a acontecer.

«Claramente, divide-se em duas frentes. Na Grã-Bretanha, levam a sua formação a sério, enquanto que na América estamos a atravessar uma espécie de consciencialização da imagem nas redes sociais em vez de treino formal. Muitos atores estão a ser apanhados por esta coisa da imagem, o que irá afetar a sua experiência».

Com filmes como «Em Busca da Esmeralda Perdida», «Chuva Negra» ou «Instinto Fatal», onde tinha personagens fortes, Douglas avançou para a segunda parte da explicação.

«Com os australianos, particularmente com os homens, trata-se de masculinidade. Nos EUA temos esta área relativamente assexual ou unissex com jovens sensíveis e não temos muitos Channing Tatums ou Chris Pratts, enquanto os australianos têm. É um fenómeno».

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