![Coppola sente-se](/assets/img/blank.png)
Para além de todos os assuntos relacionados com o Brexit, o primeiro-ministro britânico também dá que falar no seu país pela sua assumida paixão pelo clássico filme de gangsters "O Padrinho" (1972).
Em julho, quando o jornal Daily Mail lhe perguntou qual era a sua cena favorita, Boris Johnson respondeu ser a dos vários ajustes de contas no final.
O Financial Times contactou o realizador Francis Ford Coppola, que não se mostrou agradado com o elogio e previu que a saída da União Europeia iria impactar a Grã-Bretanha de formas que não seriam muito diferentes de outro clássico da sua carreira, "Apocalypse Now" (1979).
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"Por mais incompetente que possa ser para dar opiniões sobre questões políticas, além de ter alguma vergonha por 'O Padrinho' parecer ser o filme preferido das figuras mais brutais da história moderna, incluindo Saddam Hussein, Muammar Kadhafi e outros, sinto-me mal por cenas num filme de gangsters poderem inspirar qualquer atividade no mundo real ou [incentivar] alguém que vejo estar prestes a levar à ruína o amado Reino Unido", disse o cineasta de 80 anos por e-mail.
"Adoro o Reino Unido e as suas muitas contribuições para a humanidade, variando da nossa bela língua à física newtoniana e à penicilina, e estou horrorizado que sequer considere fazer algo tão tolo como deixar a União Europeia", concluiu, não deixando nas entrelinhas o que pensa sobre o Brexit e Boris Johnson.
Ouvida pelo The Guardian, uma porta-voz de Downing Street disse ser da opinião de que o primeiro-ministro não iria responder aos comentários do realizador.
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