Borat Sagdiyev estreou-se no Twitter.

A iniciativa terá como justificação a promoção da sequela de "Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão" (2006), que chega à Amazon a 23 de outubro, que recebeu um título igualmente longo: "Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan" (em tradução livre, mas adaptada ao título que o primeiro filme teve em Portugal, algo como "O Filme Subsequente de Borat: Entrega de Noiva Prodigiosa ao Regime Americano para Fazer Benefício à Outrora Gloriosa Nação do Cazaquistão").

VEJA O TRAILER.

Desde o lançamento na sexta-feira (9), a conta oficial do preconceituoso "jornalista" do Cazaquistão criado por Sacha Baron Cohen tem-se dedicado exclusivamente a "elogios" ao atual presidente dos EUA Donald Trump.

Numa referência ao número de mortos causados pela pandemia, Borat escreveu que "Trump é um verdadeiro líder, ele provou ser mais forte do que mais de 200 mil dos seus súbditos americanos" .

Borat também não esqueceu uma das abordagens mais marcantes do presidente dos EUA para enfrentar a COVID-19: "Trump é tão forte que nem sequer precisa de beber desinfetante para se manter vivo!"

Já com mais de 120 mil seguidores, a conta esteve bastante ativa no sábado, nomeadamente acompanhando a iniciativa política do presidente dos EUA ao ar livre à frente da Casa Branca.

Entre as observações, não escapou ao espírito analítico da personagem que "Trump fez um discurso poderoso a 20 mil dos seus apoiantes e depois lhes disse para regressarem às suas comunidades e espalharem o que receberam dele".

"Célebre" pelas atitudes machistas e homofóbicas, ódio aos judeus e defensor da pedofilia e incesto, Borat partilhou também um vídeo de aviso público sobre a "nova praga" originária de "Wuhan, em Israel".