John Legend tornou-se o mais jovem de sempre e o primeiro afro-americano a entrar num clube muito restrito e especial no mundo do entretenimento: o EGOT.
Esta é a sigla do estatuto que distingue os artistas que ganharam prémios competitivos nos Emmys (televisão), Grammy (música), Óscares (cinema) e Tony (teatro).
Com 39 anos, Legend conseguiu o feito ao ganhar este domingo à noite um Emmy pela produção televisiva de "Jesus Cristo Superstar Live in Concert".
O percurso até chegar ao EGOT começou com os primeiros Grammy com o álbum "Get Lifted" em 2005, seguindo-se o Óscar com a canção "Glory" do filme "Selma" em 2014 e o Tony como produtor da peça "August Wilson's Jitney" em 2017.
Outros dois novos EGOT são os lendários compositores Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, que receberam o mesmo prémio e eram até agora "só" GOT, respetivamente desde 1996 e 1992.
Os três fazem juntam-se agora a outras 12 personalidades neste clube restrito recheado de prémios composto pelos compositores Richard Rodgers (o "fundador" em 1962), Jonathan Tunick (entrou em 1988), Marvin Hamlisch (1995) e Robert Lopez (2014, quando se tornou, aos 43 anos, o EGOT mais jovem), as atrizes Helen Hayes (1977), Rita Moreno (1977), Audrey Hepburn (1993) e Whoopi Goldberg (2002), o ator John Gielgud (1991), o ator e realizador Mel Brooks (2001), o realizador Mike Nichols (2001) e o produtor Scott Rudin (2012).
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