Boas notícias para os fãs de "Godzilla Minus One" (2023): a sequela está a caminho e mantém o realizador Takashi Yamazaki.

A produção arranca no fim do ano, mas não foram reveladas informações sobre o título ou a história, que será no Japão.

O projeto foi revelado nas notícias sobre a mudança estratégia da lendária Toho, o estúdio do filme, para acelerar a sua globalização e fazer face à crescente procura internacional por filmes e animes japoneses.

No comunicado de segunda-feira citado pela Bloomberg, o estúdio assume que a mudança estratégica para os mercados internacionais é motivada pela previsão de que o crescimento doméstico deverá desacelerar nas próximas décadas devido ao envelhecimento da população japonesa. A meta é aumentar de 10% para 30% a presença as vendas para o exterior até ao seu 100.º aniversário em 2032.

Do equivalente a quase 740 milhões de euros de investimento previstos para os próximos três anos, cerca de 431 milhões serão em filmes, animações e jogos para dispositivos móveis, incluindo 97 milhões na "estratégia Godzilla", onde a sequela se junta a jogos de vídeo, merchadising e parques temáticos.

A história de "Godzilla Minus One" decorria num Japão devastado pós-Segunda Guerra Mundial onde uma força monstruosa ameaçava uma destruição ainda maior.

Primeiro título da saga japonesa desde 2016, foi um fenómeno de bilheteira comercial global e aclamado pelos críticos como um dos melhores filmes de 2023, fazendo história ao estrear em primeiro lugar nas bilheteiras americanas em dezembro desse ano, algo que não acontecia com um "filme estrangeiro" há 19 anos.

Entre os seus fãs públicos estão Steven Spielberg, Christopher Nolan e Guillermo del Toro.

O 37.º filme da saga também marcou o regresso à Toho, a produtora japonesa que lançou a saga em 1954, e voltou a fazer história ao conquistar o primeiro Óscar: com um orçamento que não chegou aos 15 milhões de dólares, bateu as produção norte-americanas de muitos milhões na categoria de Melhores Efeitos Visuais.

O feito foi tão mais impressionante porque o filme parecia uma super produção, mas os 610 planos de efeitos foram feitos por uma equipa de apenas 35 artistas, supervisionados por Takashi Yamazaki, que veio dessa área antes de se tornar realizador.

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